Manuela Prudente
Feedback
“Mesmo que você não goste do próprio feedback, se você tiver a coragem de ouvi-lo e de aprender com ele, será bem-sucedido.” – livro “Pai rico, pai pobre”, do Robert Kiyosaki.
Me lembro de ouvir o feedback da minha última chefe querendo morrer por dentro. Ela me deu dois elogios e um “ponto de melhoria”. Eu tinha 23 anos e ainda não tinha entendido que a meta de ser perfeita era uma jornada em vão, uma perda de tempo, de recursos e de energia. Quando terminamos a reunião, me senti um fracasso, que a minha identidade estava em jogo. Menos de um ano depois, pedi demissão e mergulhei em uma jornada de empreendedorismo. Isto me obrigou a ressignificar o processo de ouvir feedback. “Na marra”, descobri que ora estamos crescendo, ora estamos morrendo, mas não existe estagnação. Mas, podemos crescer muito mais do que retroceder se tivermos coragem de ouvir feedback. Foi assim que eu comecei a pedir que os meus mentores, amigos e clientes me dessem retornos verdadeiros sobre o meu trabalho e agradecê-los por me ajudarem a crescer como pessoa e como empresa, mas principalmente como pessoa.